sexta-feira, 13 de março de 2009

Pai, mãe, fiz chichi! - a enurese nocturna primária

George Orwell disse: «...Eu sabia que molhar a cama era algo de mau que eu não podia dominar. Cometia assim o pecado sem querer e sem conseguir evitá-lo. Vivia com um sentimento de culpa, e de loucura como não me recordo ter sentido, antes ou depois, em toda a minha vida...»

Esta frase do escritor inglês retrata bem o sentimento das cerca de 80 mil crianças do nosso país que sofrem de enurese.

Esta disfunção fisiológica continua a ser desconhecida pelos pais, que não sabem lidar com o problema, contribuindo na maior parte das vezes para o seu agravamento.

Existem quatro variantes da enurese:
A enurese primária: quando a criança nunca teve controlo sobre a bexiga.
A enurese secundária: quando a criança perde o controlo da urina, após um período de controlo.
A enurese diurna: é menos frequente e está relacionada com problemas físicos, psicológicos e com o próprio desenvolvimento da criança.
A enurese nocturna: é considerada mais “normal”, porque de noite a criança poderá ainda não ter o controlo total dos esfíncteres (músculos que permitem a entrada ou saída da urina) e molhar a cama.

A variante que afecta mais crianças é a “enurese nocturna primária”.

A enurese nocturna primária é a emissão involuntária de urina durante o sono, depois dos 5 anos de idade.

É frequente pensar-se que a enurese se resolve com o tempo, mas se não for tratada afecta a auto-estima, a socialização, pode provocar efeitos adversos no desenvolvimento harmonioso da criança e causar problemas psicológicos para o resto da sua vida.

Por estes motivos, deve proporcionar à sua criança um tratamento pronto e efectivo, prevenindo o seu sofrimento (da criança) durante a infância, adolescência ou até mesmo na idade adulta.

Retirado do site http://saude.sapo.pt/artigos/crianca/ver.html?id=759920

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