sexta-feira, 15 de maio de 2009

Dia Internacional da Familia

Hoje, dia 15 de Maio, celebra-se o 9º Aniversário do Dia Internacional da Família, proclamado em Assembleia Geral das Nações Unidas pela resolução 47/237 de 20 de Setembro de 1993, destacando a importância das famílias como unidades básicas da sociedade. O Dia Internacional da Famíla promove a reflexão e a discussão acerca do conceito de família nas sociedades do mundo inteiro.
Este dia serve também para reflectir sobre os problemas económicos, sociais e culturais que afectam as famílias, sem esquecer o problema do descréscimo demográfico que está a afectar as sociedades ocidentais.
Hoje dia 15 de Maio, a APFN associa-se a este evento, realizando o Serão Nacional da Famíla, um conjunto de 21 conferências em todos os Distritos e Regiões Autónomas, às 21 horas.
O Serão Nacional da Família vai ser assunto de destaque do próximo boletim.
Um coração protegido
por um telhado,
unido a outro coração,
para simbolizar
o amor num lar.

Retirado http://www.apfn.com.pt/Boletim/11/15maio.htm

Pensamento/Reflexão

O Declínio da Natalidade
A mudança de relações entre pais e filhos é um exemplo típico da expansão geral da democracia. Os pais já não estão muito seguros dos seus direitos sobre os filhos, os filhos já não sentem que devem respeito aos pais.
A virtude da obediência, que era outrora exigida sem discussão, passou de moda e com certa razão.
A psicanálise aterrorizou os pais cultos com o medo de causarem, sem querer, mal aos filhos.
Se os beijam, podem provocar o complexo de Édipo; se não os beijam, podem provocar crises de ciúmes.
Se os repreeendem em qualquer coisa, podem fazer nascer neles o sentimento do pecado; se não o fazem, os filhos adquirem hábitos que os pais consideram indesejáveis.
Quando vêem as crianças a chupar no polegar, tiram disso toda a espécie de conclusões terríveis, mas não sabem o que fazer para o evitar.
O uso dos direitos dos pais que era antigamente uma manifestação triunfante da autoridade, tornou-se tímido, receoso e cheio de escrúpulos.
Perderam-se as antigas alegrias simples e isto é tanto mais grave quanto é certo que, devido à nova liberdade das mulheres solteiras, a mãe tem de fazer muito mais sacrifícios do que antigamente ao optar pela maternidade.
Nessas circunstâncias, as mães conscienciosas exigem muito pouco dos filhos e as mães pouco conscienciosas exigem demasiado.
Umas reprimem a sua afeição natural e mostram-se reservadas, as outras procuram nos filhos uma compensação das alegrias a que tiveram de renunciar.
No primeiro caso, impede-se o desenvolvimento da afectividade das crianças, no segundo estimula-se em excesso.
Em nenhum dos dois, porém, há essa felicidade simples e natural que é o melhor que a vida de família pode proporcionar.
Em face de todas estas dificuldades, é de admirar que a natalidade decline?

Autor:Bertrand Russell, in 'A Conquista da Felicidade'

Provérbios acerca da Família
-Coisas de família, em família devem ficar

-A faca dos parentes não tem fio

-Primeiro, aos meus; depois, aos alheios

-Toda a família numerosa tem o seu anjo e o seu demónio

-Família criada, paz arrasada

-Família cresceu, economia em casa

Retirado:http://www.citador.pt/pensar.php?op=9&theme=85

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